Belém inaugura um espaço cultural inovador que coloca a ciência e a tecnologia das Amazônias em destaque, promovendo a valorização da identidade regional e o reconhecimento da diversidade do bioma. Localizado no Porto Futuro II, o equipamento busca conectar diferentes saberes, integrar comunidades e oferecer experiências museológicas inclusivas. Com isso, a capital paraense se torna um polo de conhecimento, educação e sustentabilidade, refletindo o compromisso da região com o desenvolvimento cultural e científico.
O projeto integra as ações do Governo do Pará e se consolida como legado da COP30, reforçando a importância estratégica das Amazônias em debates globais sobre meio ambiente, tecnologia e preservação. A iniciativa busca não apenas mostrar a riqueza natural da região, mas também promover um diálogo entre ciência, cultura e sociedade, valorizando as contribuições locais e os saberes ancestrais que tornam a Amazônia única.
Para viabilizar o espaço, foi criado um comitê executivo formado por instituições nacionais e internacionais, incluindo órgãos de cultura, ciência e desenvolvimento econômico. A colaboração entre setores público e privado garante que o museu seja sustentável, inovador e relevante, funcionando como um centro de referência que promove conhecimento, pesquisa e educação voltados à realidade amazônica.
A concepção do museu envolveu um amplo processo de escuta com comunidades e especialistas, garantindo que diferentes vozes fossem representadas. Este enfoque participativo reforça o caráter inclusivo do espaço e assegura que o museu reflita não apenas informações científicas, mas também experiências culturais, tradições e perspectivas regionais, tornando-se um verdadeiro ponto de convergência do saber amazônico.
A parceria com o Museu Goeldi e o Instituto de Desenvolvimento e Gestão contribuiu para a implementação de práticas museológicas avançadas, integrando inovação tecnológica e preservação cultural. Essa cooperação amplia o alcance do projeto, permitindo que o espaço funcione como plataforma para estudos, exposições e projetos educativos que valorizam a biodiversidade e a ciência local.
O espaço também atua como instrumento de educação e conscientização, oferecendo programas que estimulam o interesse científico em crianças, jovens e adultos. Ao aproximar a população de temas como biodiversidade, sustentabilidade e tecnologia, o museu fortalece a compreensão da importância da Amazônia para o país e para o mundo, promovendo engajamento social e ambiental.
A inovação arquitetônica e museológica do projeto permite experiências interativas e imersivas, conectando visitantes com o território amazônico de maneira única. A integração entre tecnologia, arte e ciência cria um ambiente dinâmico, que incentiva a pesquisa, o aprendizado e a reflexão sobre os desafios e potencialidades da região.
Em resumo, o novo espaço cultural em Belém consolida a cidade como referência em ciência, tecnologia e preservação da Amazônia. Ao valorizar a diversidade cultural e ambiental, o projeto contribui para o fortalecimento do conhecimento regional, promovendo inclusão social, inovação e sustentabilidade, e reafirma a relevância estratégica da Amazônia no cenário nacional e internacional.
Autor: Sokolov Harris
