O presidente Lula está prestes a anunciar medidas para combater a seca no estado do Amazonas, que decretou situação de emergência em todos os 62 municípios. A seca já afeta mais de 340 mil pessoas no estado. Lula desembarcou na Base Aérea de Manaus na noite de segunda-feira e visitará áreas atingidas pela estiagem.
O presidente se reunirá com prefeitos de cidades prejudicadas pela crise hídrica na tarde de terça-feira. Ele está acompanhado dos ministros da Casa Civil, Rui Costa; da Defesa, José Múcio; e do Meio Ambiente, Marina Silva. A viagem faz parte da iniciativa do governo para enfrentar a crise provocada pela onda de calor e os incêndios florestais que atingem várias regiões do Brasil.
Uma das principais preocupações é com o fornecimento de água, alimentos e a intoxicação de crianças e idosos em comunidades carentes e aldeias indígenas, muitas delas em locais isolados. A baixa umidade do ar também é um fator crítico, com mais de 2,2 mil cidades de doze estados e do Distrito Federal registrando índices abaixo de 20%. Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, e Cuiabá, capital de Mato Grosso, registraram apenas 8% de umidade.
A capital paulista, São Paulo, registrou a pior qualidade de ar do mundo, segundo a agência suíça IQAir. O site monitora 100 cidades no mundo em tempo real, em parceria com a ONU e com o Greenpeace. Agora, São Paulo está em terceiro lugar nesse ranking.
A seca no Amazonas é um desafio significativo para o governo, que precisa garantir o fornecimento de recursos emergenciais para os governos locais e combater a intoxicação de crianças e idosos em comunidades carentes e aldeias indígenas. A crise hídrica também afeta a qualidade do ar, com pelo menos 60% do território brasileiro coberto por fumaça proveniente de vários fatores climáticos.
A situação de emergência no Amazonas é grave, e as medidas a serem anunciadas pelo presidente Lula visam a mitigar os efeitos da seca e garantir o bem-estar das populações afetadas. A reunião com prefeitos de cidades prejudicadas pela crise hídrica é fundamental para discutir a realização de uma força-tarefa para combater o fogo, socorrer pessoas com problemas respiratórios e fornecer recursos emergenciais para os governos locais.
A crise hídrica no Amazonas é um reflexo da onda de calor e dos incêndios florestais que atingem várias regiões do Brasil. O governo precisa agir rapidamente para garantir a segurança e o bem-estar das populações afetadas. As medidas a serem anunciadas pelo presidente Lula são esperadas com ansiedade pelas comunidades atingidas.