Oluwatosin Tolulope Ajidahun frisa que compreender os fatores científicos ligados à fertilidade feminina e masculina é fundamental para quem busca ampliar as chances de concepção. Diferentes elementos se entrelaçam nesse processo, como hormônios, genética, microbiota, inflamação, hábitos de vida e recursos tecnológicos. Cada um exerce influência direta sobre a qualidade dos gametas, o funcionamento do sistema reprodutivo e a receptividade uterina, construindo um cenário que pode favorecer ou dificultar a gravidez.
Fertilidade e regulação hormonal
Segundo pesquisas médicas, o eixo hipotálamo–hipófise–gônadas atua como maestro da fertilidade. Nas mulheres, hormônios como FSH e LH estimulam a maturação folicular, enquanto o AMH indica a reserva ovariana e ajuda a prever a resposta em tratamentos. Nos homens, a testosterona, associada ao FSH e LH, determina a quantidade de espermatozoides produzidos, assim como sua motilidade e morfologia.
Tosyn Lopes ressalta que monitorar regularmente os níveis hormonais permite identificar disfunções precoces, como a síndrome dos ovários policísticos, a insuficiência ovariana prematura, o hipogonadismo masculino ou até distúrbios da tireoide que afetam diretamente a fertilidade. Esse acompanhamento evidencia a importância de integrar endocrinologia e reprodução humana para alcançar diagnósticos mais assertivos e estratégias de cuidado personalizadas.

Inflamação e microbiota como elementos ocultos
De acordo com evidências clínicas, inflamações silenciosas e desequilíbrios da microbiota representam barreiras relevantes para a concepção. Mulheres com vaginose recorrente ou disbiose endometrial podem apresentar menor receptividade uterina, enquanto nos homens infecções prostáticas ou níveis elevados de estresse oxidativo aumentam a fragmentação do DNA espermático, comprometendo a qualidade seminal.
Oluwatosin Tolulope Ajidahun elucida que rastrear citocinas inflamatórias, como IL-6 e TNF-alfa, exemplifica um caminho eficiente para detectar falhas ocultas de implantação. Além disso, a restauração da microbiota equilibrada, seja por intervenções nutricionais ou terapêuticas, reforça a melhora do ambiente reprodutivo. Observa-se, portanto, que a imunologia e a microbiologia oferecem perspectivas valiosas para otimizar a fertilidade.
Estilo de vida e fatores ambientais
Observa-se que fatores ligados ao cotidiano exercem impacto decisivo no potencial reprodutivo. Uma rotina de sono regular, aliada a níveis adequados de atividade física, contribui para manter o equilíbrio hormonal e reduzir quadros inflamatórios. Dietas de padrão mediterrâneo, ricas em antioxidantes, ácidos graxos insaturados, fibras e micronutrientes como ácido fólico, ferro, selênio e zinco, demonstram efeito positivo tanto sobre a ovulação quanto sobre a espermatogênese.
Tosyn Lopes comenta que as escolhas ambientais também merecem atenção. O tabagismo, o álcool em excesso e a exposição constante a substâncias químicas com potencial de desregulação endócrina, como os ftalatos e o BPA, sinalizam fatores que comprometem a fertilidade. Ademais, a exposição a calor intenso na região escrotal (seja pelo uso frequente de roupas apertadas, laptops sobre o colo ou longas sessões de sauna) pode reduzir a motilidade espermática, demonstrando que detalhes cotidianos podem gerar grandes impactos.
Avanços tecnológicos e exames de precisão
De acordo com estudos recentes, a tecnologia vem transformando o cenário da reprodução humana. Exames hormonais avançados, testes de fragmentação de DNA espermático, ultrassonografias de alta resolução e histeroscopias diagnósticas detalham cada etapa do processo reprodutivo. Na reprodução assistida, ferramentas como o teste genético pré-implantacional (PGT-A) e o monitoramento embrionário por time-lapse oferecem maior previsibilidade sobre a viabilidade dos embriões.
Oluwatosin Tolulope Ajidahun salienta que a integração entre inovação tecnológica e ciência clínica exemplifica uma forma de reforçar as chances de gravidez em tratamentos personalizados. Além dos exames, protocolos de suplementação individualizada, estudos da janela de implantação e estratégias de preservação da fertilidade também evidenciam como a medicina reprodutiva evolui rapidamente, oferecendo recursos mais seguros e eficazes.
Essa convergência entre ciência, hábitos saudáveis e novas tecnologias detalha um caminho promissor para aumentar as taxas de sucesso, sem criar falsas expectativas, mas oferecendo soluções práticas e realistas.
Autor: Sokolov Harris
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