Cirurgia plástica envolve planejamento, responsabilidade e decisões que vão muito além do dia da cirurgia. Conforme frisa Milton Seigi Hayashi, uma avaliação pré-operatória completa é um dos pilares que sustentam a segurança do paciente e a previsibilidade dos resultados. Pois, esse cuidado inicial permite identificar riscos, ajustar condutas e alinhar expectativas de forma técnica e responsável. Pensando nisso, ao longo desta leitura, entenderemos por que essa etapa é indispensável e como ela impacta diretamente a segurança do procedimento.
Cirurgia plástica e a importância da avaliação pré-operatória
A avaliação pré-operatória na cirurgia plástica funciona como um mapeamento completo das condições do paciente antes da intervenção. Esse processo envolve entrevistas clínicas, análise de hábitos de vida e interpretação criteriosa de exames laboratoriais e de imagem. Cada informação coletada contribui para decisões mais seguras e personalizadas.
De acordo com Milton Seigi Hayashi, essa etapa não deve ser vista como um protocolo burocrático, mas como uma ferramenta de prevenção. Ao identificar fatores de risco antecipadamente, o cirurgião consegue ajustar técnicas, indicar tratamentos prévios ou até postergar o procedimento quando necessário, sempre priorizando a segurança.

Inclusive, a avaliação pré-operatória ajuda a definir limites realistas para a cirurgia plástica, como pontua Milton Seigi Hayashi. Desse modo, ao compreender as condições físicas e clínicas do paciente, é possível planejar resultados compatíveis com a saúde, evitando promessas irreais e frustrações no pós-operatório.
Por que exames pré-operatórios são decisivos para a segurança?
Os exames pré-operatórios fornecem dados objetivos sobre o funcionamento do organismo. Eles permitem avaliar aspectos como coagulação, função cardíaca, condição pulmonar e possíveis infecções silenciosas. Na cirurgia plástica, essas informações são essenciais para reduzir riscos durante e após o procedimento.
Isto posto, segundo Milton Seigi Hayashi, exames bem indicados ajudam a antecipar situações que poderiam gerar complicações intraoperatórias. Portanto, um simples ajuste no planejamento, baseado nesses resultados, pode evitar intercorrências e tornar a cirurgia mais segura e previsível. Outro ponto relevante é que os exames orientam a escolha do ambiente cirúrgico e do tipo de anestesia mais adequado. Assim, a cirurgia plástica deixa de ser uma decisão genérica e passa a ser um procedimento cuidadosamente adaptado ao perfil de cada paciente.
Quais consultas fazem parte da avaliação pré-operatória?
A avaliação pré-operatória não se resume aos exames laboratoriais. As consultas médicas complementares são fundamentais para interpretar os resultados e avaliar o paciente de forma integrada. Conforme destaca Milton Seigi Hayashi, esse conjunto de análises garante uma visão global da saúde antes da cirurgia plástica. Entre as principais consultas envolvidas nesse processo, destacam-se:
- Avaliação clínica geral, responsável por levantar histórico de doenças, uso de medicamentos e hábitos cotidianos que possam interferir na cirurgia.
- Consulta com anestesiologista, que analisa condições respiratórias, cardiovasculares e define a estratégia anestésica mais segura.
- Avaliações especializadas, como cardiológica ou endocrinológica, quando o histórico do paciente indica necessidade de um olhar mais específico.
Essas consultas, quando bem articuladas, fortalecem a tomada de decisão. Logo, no final desse processo, a cirurgia plástica passa a ser indicada com base em dados consistentes, reduzindo incertezas e aumentando a confiança do paciente.
A importância de uma avaliação pré-operatória
Em conclusão, a avaliação pré-operatória completa mostra que a cirurgia plástica não começa no centro cirúrgico, mas muito antes, nas consultas, exames e conversas que antecedem o procedimento. Pois, é nessa fase que se constrói a base para uma cirurgia mais segura, responsável e alinhada às reais necessidades do paciente.
Portanto, valorizar essa etapa é uma escolha que reflete cuidado com a saúde e respeito aos limites do próprio corpo. Afinal, quando exames e consultas são tratados como prioridade, a cirurgia plástica se torna um processo mais consciente, com riscos reduzidos e resultados mais consistentes.
Autor: Sokolov Harris
